Como o Correio Brasiliense apresenta as informações sobre a saúde pública brasileira? A partir desta pergunta, a estudante de saúde coletiva da Universidade de Brasília, Rianna Moraes, desenvolveu seu trabalho de fim de curso apresentado no dia 21 de junho.

A estudante fez uma análise de conteúdo segundo Laurence Bardin, e organizou as informações  nas seguintes categorias  Acesso, Crise da Saúde Pública, Gestão do SUS, Investimentos, Avanços e Conquistas, Opinião de usuários e profissionais sobre o SUS, Problemas de saúde pública. Ao longo da coleta de dados, realizada pela estudante no Observatório Saúde na Mídia – DF, ela percebeu que a grande quantidade de textos sobre Aedes Aegypti e inseriu o vetor também como uma categoria específica. Durante a análise dos dados, a formanda verificou também o engajamento das informações, se favoráveis, desfavoráveis ou neutras em relação ao SUS.

Ao todo, foram coletados 418 textos jornalísticos maior parte das notícias fala sobre Acesso (29%), seguido de Aedes Aegypti (21%), enquanto os investimentos, avanços e conquistas do SUS foram tema de apenas 8% dos textos ao longo do ano.  “A maior parte dos títulos tinha uma conotação negativa sobre o SUS, destacando os problemas de maneira pejorativa, ” afirmou.

A banca foi composta pelos professores Larissa Grandi e Edu Cavadinha, que recomendou a continuidade dos estudos no mestrado em saúde coletiva, na mesma instituição. A estudante foi orientada pela professora Ana Valéria Machado Mendonça, da Universidade de Brasília, coorientada pela pesquisadora da Fiocruz  Mariella Silva de Oliveira –Costa.

Fonte: Observatório Saúde na Mídia