Confira algumas das mais recentes publicações de pesquisadores do Laboratório ECoS.

Cachaça e o povo indígena Maxakali

KaixmukEste é o primeiro manuscrito qualitativo de um estudo de métodos mistos publicado no Volume 24 da Revista Ciência e Saúde Coletiva. O trabalho é oriundo de um estudo do Observatório de Saúde Indígena do NESP/UnB. A pesquisa aborda o do contato interétnico, por conta do consumo de cachaça pelo povo Maxakali, de MG – Brasil, que manifestou consequências negativas. De acordo com os autores: “O artigo explora um dos aspectos mais interessantes e menos estudados no Brasil: as consequências das experiências complexas e contraditórias da substituição total de bebidas tradicionais indígenas pela cachaça.” Com as entrevistas realizadas e analisadas, foi discutida a dimensão individual, familiar e comunitária quanto à percepção do grupo Maxakali, frente ao uso da Kaxmuk (cachaça), como é possível observar ao lado. A autoria principal é do pesquisador Roberto Carlos de Oliveira, que elaborou o conteúdo a partir de sua tese de doutorado em Saúde Coletiva, pela Universidade de Brasília, quando foi orientado pela professora Efigenia Ferreira e pela professora Belinda Nicolau, da Universidade McGill, do Canadá, devido ao período sanduíche. O pesquisador contou também com o apoio das professoras Valéria Mendonça, além da colaboração de Alissa Levine, Victoria Videira e Andréa Vargas. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

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Mediação como prevenção à judicialização da saúde

Foi publicado da Escola Anna Nery – Revista de Enfermagem o artigo intitulado: “Mediação como prevenção à judicialização da saúde: narrativas dos sujeitos do judiciário e da saúde”, fruto da tese de doutorado da pesquisadora do Departamento de Saúde Coletiva Maria dos Remédios Oliveira, quando foi orientada pela professora Maria Célia Delduque. Com o objetivo de analisar o fenômeno da judicialização para a mediação sanitária e prevenção das demandas judiciais, a autora realizou um estudo qualiquantitativo exploratório e explicativo, de 2017 a 2018. Foram utilizados dois roteiros de entrevistas estruturados, um para os secretários municipais de saúde e outro para os juízes de Varas de Fazenda Pública do território brasileiro. Passando pela descrição do perfil dos juízes e secretários municipais de saúde, as autoras indicaram os fundamentos legais utilizados, bem como o que o grupo entende como razões e alternativas para a judicialização. As professoras Maria Fátima de Sousa e Valéria Mendonça apoiaram a pesquisa, bem como Rackynelly Soares.

Judicialização figura 1Ao lado, um dos resultados da pesquisa, que monstra a percepção de juízes e secretários municipais de saúde, quanto ao fenômeno. “Do universo dos juízes entrevistados, 20 (59%) responderam que a judicialização se dá por ineficiência da gestão e alegam que as demandas que chegam ao judiciário poderiam ser solucionadas pelo Poder Executivo. Nesse sentido, 10 juízes (29%) dizem que a judicialização substitui o Executivo quando decisões judiciais determinam a implementação de políticas públicas pela morosidade ou descaso do Executivo”. (Oliveira et al. 2019).

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Por: Carolina Magalhães

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