O projeto ARBOCONTROL – Arbovírus dengue, Zika e chikungunya compartilham o mesmo inseto vetor: o mosquito Aedes aegypti – moléculas do Brasil e do mundo para o controle, novas tecnologias em saúde e gestão da informação, educação e comunicação; é uma proposta de investigação no âmbito da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS/UnB) e do Núcleo de Estudos de Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Nesp/Ceam/UnB). A iniciativa conta, ainda, com a participação de laboratórios, pesquisadores e professores dos Departamentos de Saúde Coletiva e de Farmácia, além de pesquisadores colaboradores e discentes dos diversos cursos de graduação e pós-graduação da FS/UnB e de outras instituições parceiras nacionais e internacionais.
Dentre os 4 componentes do Projeto, a coordenação do COMPONENTE 3 – Educação, Informação e Comunicação para o controle do vetor – ficou a cargo da Profa. Valéria Mendonça, que também coordena o Laboratório ECOS. Esse componente conta com o apoio do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) e do Centro de Tecnologias Educacionais Interativos em Saúde (Centeias), ambos da FS/UnB, e tem parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).
O componente foca na avaliação nacional das estratégias de educação, informação e comunicação produzidas pelo Ministério da Saúde no controle do vetor Aedes aegypti e as arboviroses dengue, Zika e chikungunya. Este eixo também lida com a tradução do conhecimento para a tomada de decisão pelos gestores, acadêmicos e pela população, visando a sustentabilidade das estratégias promotoras de saúde.
Para isso, as equipes de pesquisa já percorreram as cinco regiões do Brasil
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) é um mapeamento dos municípios brasileiros, que identifica se o local apresenta situação satisfatória, em alerta ou em risco. Dessa forma, esse mapeamento foi utilizado no Projeto, para selecionar os municípios a serem pesquisados, considerando que os mesmos também teriam que ter aderido o Programa Saúde na Escola (PSE) e o Programa Saúde da Família (PSF/ESF).
Após a liberação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), em abril de 2018, para realização das pesquisas de campo, os pesquisadores iniciaram as viagens. Tendo em vista o exposto, o presente projeto já passou pelos seguintes municípios estratégicos: João Pessoa (PB), Macapá (AM), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Planaltina (GO); Gentil (PR), Cascavel (RS), Gramado (RS).
Confere AQUI um pouco dos caminhos que já foram percorridos pela equipe.